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Lula demite general Arruda do comando do Exército e nomeia Tomás Paiva

Colunista do UOL e do UOL, em Brasília

21/01/2023 14h43Atualizada em 23/01/2023 18h18

O presidente Lula (PT) exonerou o general Júlio César de Arruda do comando do Exército hoje (21). O substituto será o atual comandante militar do Sudeste, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva.

A informação foi confirmada pelo UOL por um general da corporação. A destituição se dá em meio a um momento delicado na relação entre o governo e as Forças Armadas, após os atos golpistas de 8 de janeiro.

Lula se reuniu com Arruda, o ministro da Defesa, José Múcio, e os outros dois comandantes das Forças Armadas na manhã de ontem (20) para, oficialmente, tratar da "modernização" das corporações.

Ao UOL, um general do alto comando afirmou que a decisão de Lula causa "estranhamento" já que ontem houve uma longa reunião e o presidente teria a oportunidade de demitir o comandante. "O método adotado é estranho", disse, dado que Arruda teria saído da reunião falando que o resultado havia sido "ótimo".

Hoje, por volta do meio dia, o Alto Comando fez uma reunião por videoconferência e o ainda comandante Arruda falou aos pares "sobre o que estava acontecendo". No momento, o Exército diz que manifestações devem sair do Ministério da Defesa, que também não se pronunciou.

Segundo o UOL apurou, o principal motivo da destituição seria falta de confiança por parte de Lula com o comandante.

Arruda assumiu o cargo no dia 30 de dezembro, para ajudar a istrar a posse presidencial, mas teve a relação abalada com Lula depois de indícios de inação por parte do Exército durante os atentados.

O agora ex-comandante se mostrava resistente ao processo de desbolsonarização que Lula vem promovendo no governo, o que incomodava o presidente, chefe das Forças Armadas.

Agora, fontes militares do novo governo afirmam que o presidente ficou incomodado com a situação do antigo ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, que assumiria, nos próximos dias, o 1º Batalhão de Ações de Comandos, em Goiânia.

Segundo um auxiliar de Lula, o ex-assessor de Bolsonaro "está subjudice" por contas das investigações que avançam contra o militar.

A nomeação de Cid para o posto já estava decidida desde maio do ano ado quando foi publicada a designação dele e de todos os outros comandantes nomeados para o biênio 2023-24.

Tomás Paiva, por sua vez, chamou atenção ao defender o respeito ao resultado das urnas e a democracia durante um discurso de cerca de 10 minutos para tropa, no quartel-general do Comando Militar do Sudeste, na última quarta (18).

O Exército ainda não comentou a troca. No momento, a corporação diz que manifestações devem sair do Ministério da Defesa, que também não se pronunciou.

Lula já vinha se mostrando abertamente o seu descontentamento com os ataques.

Além de fazer cobranças públicas em relação ao Exército, o presidente chegou a questionar se as portas do Planalto foram abertas por militares, dada a facilidade com os que terroristas invadiram os prédios.

Na madrugada dos atentados, o Exército impediu que a PM entrasse no acampamento em frente ao QG, em Brasília, e prendesse os envolvidos —mesmo depois que os terroristas haviam depredado as sedes dos três Poderes.

Segundo pessoas próximas ao governo, Arruda desautorizou pessoalmente o ministro da Justiça, Flávio Dino, a entrar no acampamento e prender os manifestantes, na frente de Múcio.

Os episódios fizeram com que Lula ficasse ainda mais desconfiado em relação à corporação e ao comando de Arruda. Desde então, o presidente não tem escondido o descontentamento com os militares, anunciando publicamente uma desmilitarização e desbolsonarização do governo.

Na última terça (17), o governo dispensou 40 militares que cuidavam do Palácio da Alvorada. Na quarta (18), mais 13 militares do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) que compunham a guarda do Planalto.

O presidente também tem se mostrado insatisfeito com o GSI (Gabinete de Segurança Institucional), responsável pelo CMP (Comando Militar do Planalto), e com seu comandante, o general Gonçalves Dias, de quem é próximo desde 2003.

Segundo a imprensa revelou, ao menos 36 homens do Batalhão da Guarda Presidencial foram dispensados, por escrito, 20 horas antes de bolsonaristas invadirem e depredarem o Palácio do Planalto.

Quem é o novo comandante

Tomás Miguel Ribeiro Paiva é general desde 31 de julho de 2019 e estava à frente do Comando Militar do Sudeste. Ele participou das missões realizadas pelo exército brasileiro no Haiti e nos complexos da Penha e do Alemão, por ocasião do chamado processo de pacificação, em 2012.

Formado em 1981, o general iniciou sua carreira como oficial no no 7º Batalhão de Infantaria Blindado, em Santa Maria (RS). Depois disso, o militar serviu em quartéis nos estados do Rio e do Paraná e atuou como como assessor militar do Brasil junto ao exército do Equador.

Além disso, comandou o Batalhão da Guarda Presidencial em Brasília, Academia Militar das Agulhas Negras e a Escola Preparatória de Cadetes do Exército - entre outras unidades.

Errata: este conteúdo foi atualizado
O General Gonçalves Dias, atual ministro-chefe do GSI, nunca comandou a pasta. Na verdade, foi chefe de segurança da equipe pessoal de Lula em seus dois primeiros mandatos como Presidente. A informação foi corrigida.