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Dias alega que Planalto já havia sido invadido e que auxiliava em prisões

Ministro do GSI, Gonçalves Dias, em entrevista à TV Globo - Reprodução/GloboNews
Ministro do GSI, Gonçalves Dias, em entrevista à TV Globo Imagem: Reprodução/GloboNews

Do UOL, em São Paulo

19/04/2023 18h08Atualizada em 19/04/2023 18h38

O ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Gonçalves Dias, alegou que estava auxiliando na prisão de bolsonaristas que invadiram o Palácio do Planalto em 8 de janeiro quando foi filmado por câmeras de segurança circulando no prédio. A GloboNews exibiu trechos de uma entrevista exclusiva à repórter Delis Ortiz.

Cheguei no Palácio quando os manifestantes tinham rompido o bloqueio militar na altura do ministério da Justiça. Aquela turma desceu e praticamente invadiu o Palácio. A maior parte do pessoal que invadiu o Palácio subiu pela rampa. Como o Palácio nos seus 360 graus é composto por vidro, as pessoas não entraram pela porta, elas quebraram o vidro. Esse vidro tem 12 milímetros, é extremamente vulnerável. Eu entrei no Palácio depois que foi invadido e estava retirando as pessoas do terceiro piso e do quarto piso para que houvesse a prisão no segundo [piso]
Gonçalves Dias, em entrevista à TV Globo

Dias disse lembrar do momento no qual aparece no vídeo verificando portas. Segundo ele, naquele momento foram retiradas três pessoas de uma sala ao lado do gabinete presidencial e conduzidas ao segundo andar. O ministro, que pediu demissão hoje, alegou que verificava também "se as portas estavam fechadas e se não houve nenhuma depredação lá dentro".

Outros trechos da entrevista:

"Colar a minha imagem àquele major distribuindo águas aos manifestantes. Fizeram um corte específico na produção dos vídeos que vocês olharam. Aquilo é um absurdo para a minha imagem. Eu tenho 44 anos de profissão no Exército Brasileiro. Sempre pautei a minha vida em cima dos valores éticos e morais. O maior presente que eu dou a mim até hoje é a honra. Então aquilo é um absurdo", disse.

"Não sei aonde vazou. Nós distribuímos imagens para vários processos, à Polícia Federal, ao Ministério Público, à Polícia Militar, pedido pelo Capelli [Ricardo Capelli, interventor nomeado por Lula no DF à época], e ao comando militar do Planalto (...) todo o pacote enviado às autoridades policiais tem as imagens completas daquele dia fatídico, 8 de janeiro. Isso inclui essas imagens também. De onde vazou, eu realmente não sei. Merece até ser apurado."

Estou muito triste, coloquei o meu cargo à disposição do presidente da República, para que toda investigação seja feita.
Ministro do GSI, Gonçalves Dias

"Todas as pessoas que estavam lá, conduzindo a operação no dia 8 aqui dentro, que estavam de serviço, todos foram afastados. E todos estão sendo investigados por sindicância interna, e todos estão sendo investigados pelo STF. Espero que dessa apuração, quem tiver algum envolvimento, seja punido. Inclusive aquele major [filmado dando água aos bolsonaristas]. Aquilo é um desvio de atitude daqui de dentro."

A nossa técnica aqui dentro, depois da invasão, foi retirar as pessoas do quarto piso, retirar do terceiro, colocá-los no segundo, e no segundo efetuar a prisão. Prendemos mais de 250 pessoas aqui dentro, que invadiram, que depredaram.
Gonçalves Dias

"Ninguém fala, mas preservamos praticamente o terceiro piso todinho. O coração do Planalto, que é a sala do Presidente, ela foi preservada. Toda ala do gabinete pessoal foi preservada. E o quarto piso foi preservado por completo desses invasores."

O que aconteceu:

O ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Gonçalves Dias, pediu demissão, que foi aceito pelo governo Lula.

O pedido foi apresentado após imagens de câmeras de segurança do Palácio do Planalto mostrarem o general orientando bolsonaristas durante os atos golpistas -- o vídeo foi revelado hoje pela CNN.

Dias também apresentou um atestado médico e faltou hoje à audiência na Comissão de Segurança Pública da Câmara. Mesmo assim, ele compareceu nesta tarde a uma reunião no Planalto com o presidente Lula (PT) e, então, ficou decidido pelo seu afastamento.

Fontes do Planalto afirmam que, em princípio, Dias será substituído pelo secretário-executivo, o general de Divisão Ricardo José Nigri. A definição de um nome permanente, porém, depende do desenrolar das investigações.

O GSI diz que as condutas de seus agentes públicos envolvidos estão sendo apuradas e que os respectivos autores serão responsabilizados. A nota do órgão não faz qualquer menção ao ministro Gonçalves Dias.

O governo tem tomado todas as medidas que lhe cabem na investigação do episódio. E reafirma que todos os envolvidos em atos criminosos no dia 8 de janeiro, civis ou militares, estão sendo identificados pela Polícia Federal e apresentados ao Ministério Público e ao Poder Judiciário. A orientação do governo permanece a mesma: não haverá impunidade para os envolvidos nos atos criminosos de 8 de janeiro.
Nota do governo Lula