Após fornecer corda, brigadeiro ajeita nó no pescoço de Bolsonaro
Em depoimento como testemunha no STF, o ex-chefe da FAB Baptista Júnior manteve o que havia dito à Polícia Federal: que Bolsonaro discutiu a minuta golpista com militares; que ele, Baptista, não quis embarcar na aventura; que o general Freire Gomes disse ao ex-presidente que teria de prendê-lo se insistisse no golpe, e que Almir Garnier, da Marinha, se colocou à disposição para executar o plano.
Josias de Souza descreve a história assim: "Em março do ano ado, o brigadeiro Baptista Júnior tinha fornecido a corda. No testemunho à Primeira Turma do Supremo, nesta quarta-feira, ajeitou o nó na goela de Bolsonaro. Mal começou o devido processo legal e já se pode antever o enforcamento. Falta definir a data da abertura do alçapão".
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Sobre a minuta, Leonardo Sakamoto diz o seguinte: "Bolsonaro já deixou claro em declarações que teme o documento, uma das provas materiais da intentona golpista e de seu envolvimento. Por isso, ele, seus aliados e advogados tentam, de todas as maneiras, derrubar sua validade. Mas, importante ressaltar, ela foi duplamente confirmada por dois comandantes militares. Qualquer coisa fora disso, é conversa para gado dormir".
- Josias de Souza: Após fornecer corda, brigadeiro ajeita nó na goela de Bolsonaro
- Leonardo Sakamoto: Brigadeiro confirma que Bolsonaro preparou minuta do golpe
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