Montanha dos EUA contra Moraes deu à luz um rato
Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA, anunciou a restrição de vistos de autoridades estrangeiras que promovam suposta censura contra cidadãos ou empresas americanas. Na prática, busca atingir quem, de alguma forma, decide ou legisla pela regulamentação das redes sociais. Ou seja: pode atingir Alexandre de Moraes.
Para Eduardo Bolsonaro, que vinha anunciando o lançamento de pragas bíblicas por Trump contra o magistrado, o negócio deve ter sido meio decepcionante. "A montanha da Casa Branca deu à luz um camundongo", avalia Josias de Souza. "Nada de sanção financeira. Nem sinal de citação específica de países ou pessoas".
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Ronilso Pacheco, no UOL News, mostra visão semelhante: "Obviamente, o ministro Moraes está nessa lista, mas nada indica que ele é o principal, o exclusivo, até porque, se fosse, ele teria recebido uma sanção direta e imediata. Então, o Eduardo Bolsonaro fica catando migalhas do que foi decidido".
Leonardo Sakamoto, também no UOL News, avalia o impacto da medida no Brasil: "Do ponto de vista prático: mesmo com uma sanção futura a Moraes, alguém acha que ele ou a Primeira Turma do STF vão mudar um milímetro do julgamento sobre atos golpistas por conta da cassação de visto ou por eles não poderem mais ter conta nos Estados Unidos?".
- Josias de Souza: Montanha dos EUA contra Moraes deu à luz um rato
- Ronilso Pacheco: Trump 'atira', e Brasil acerta por não se precipitar
- Leonardo Sakamoto: Sanções de Trump são pró-Musk, não pró-Bolsonaro
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