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ANÁLISE

Pesquisas podem reforçar voto estratégico e influenciar debate da Globo

Os presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) - Ricardo Stuckert e Alan Santos/PR
Os presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) Imagem: Ricardo Stuckert e Alan Santos/PR

Colunista do UOL

19/09/2022 12h27

Esta é parte da versão online da newsletter UOL nas Eleições 2022 enviada hoje (19). Na newsletter completa, Alberto Bombig traz mais detalhes sobre as disputas pelos governo de São Paulo e do Rio de Janeiro e a campanha à reeleição do senador Davi Alcolumbre. Quer receber a newsletter completa, com a coluna principal e mais informações, no seu e-mail, na semana que vem? Cadastre-se aqui.

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O mundo político aguarda com grande expectativa a rodada de pesquisas eleitorais previstas para esta semana. Em privado, a avaliação dentro das principais campanhas presidenciais é de que os resultados deverão influenciar no chamado voto estratégico ou "voto útil", o que poderá decidir a eleição ainda no primeiro turno.

Além do voto estratégico, outros três fatores são apontados como decisivos nesta reta final: a batalha das rejeições, a abstenção e o debate entre os presidenciáveis na TV Globo, marcado para o dia 29 deste mês, praticamente na véspera do primeiro turno.

No caso das rejeições, a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem aumentado o volume de propaganda (e o tom das peças) negativa contra Jair Bolsonaro (PL). A meta é criar um sentimento de que o presidente é inapto, ruim de serviço e precisa ser retirado do cargo rapidamente. Com isso, Lula busca atrair eleitores de Ciro Gomes (PDT) e de Simone Tebet (MDB) que não nutrem simpatia pelo PT, mas não am o atual governo e seu presidente.

A abstenção preocupa as duas principais campanhas, mas, principalmente, a de Bolsonaro. O medo é de que o eleitorado do presidente se desmobilize caso ele tenha poucas chances de levar a disputa para o segundo turno.

Assim, o debate final ou a ter ainda mais peso. Segundo auxiliares de Bolsonaro, será quase impossível, em um cenário de disputa apertada ou mesmo adverso para ele, o presidente se recusar a comparecer para duelar com Lula. Nas palavras de um deles, Bolsonaro "terá de ir para o tudo ou nada".

Do lado petista, no entanto, já há quem defenda que o ex-presidente só deverá tomar a decisão de comparecer ou não momentos antes do debate e com base nas pesquisas. Se elas indicarem uma margem segura de vitória no primeiro turno, esse grupo avalia que Lula não deve participar.

Em 2006, à frente nas pesquisas e com chances de vitória no primeiro turno, Lula se recusou a participar do debate da TV Globo. O então presidente alegou alto "grau de virulência e desespero de alguns adversários".

Exatamente o mesmo argumento de quem hoje avalia que ele pode desistir de comparecer se Bolsonaro estiver "desesperado". Vale ainda lembrar que Lula não se saiu muito bem no único debate presidencial realizado nesta eleição, o TV Bandeirantes, do UOL, da Folha e da TV Cultura.

A ausência de Lula em 2006 se refletiu nas urnas: a eleição foi para o segundo turno, e ele venceu Geraldo Alckmin, então no PSDB, e hoje seu candidato a vice.

Números

Está prevista para esta segunda-feira (19) a divulgação de uma nova pesquisa do Ipec (antigo Ibope) para presidente. Na próxima quinta-feira (22), será a vez do Instituto Datafolha mostrar os resultados de uma ampla sondagem que será realizada nesta semana. O UOL fará programas especiais à noite para avaliar todos esses dados assim que eles forem divulgados.

Conforme mostra o Agregador de Pesquisas do UOL, Lula segue com chances de ser eleito ainda no primeiro turno, e os petistas, até bem pouco atrás receosos de abordar o assunto, já estão intensificando com conversas e montando estratégias para tentar liquidar a eleição nesta primeira fase.

Se a vantagem de Lula sobre Bolsonaro for ampliada nesta semana e os demais candidatos também não crescerem, os estrategistas de várias campanhas preveem uma aceleração do "voto estratégico" no sentido de derrotar o atual presidente já no primeiro turno.

Afinal, faltam apenas 13 dias para a eleição, em 2 outubro, e Bolsonaro parece ter esgotado seu arsenal de campanha com os atos de 7 de Setembro, que não se reverteram em votos para o presidente. A nova e arriscada aposta agora é a participação dele nos funerais da Rainha Elizabeth II e a viagem a nova Nova York para abrir a 77ª Assembleia-Geral da ONU, na terça-feira (20).

A ideia da campanha de Bolsonaro é utilizar os dois eventos para desfazer a impressão deixada pelo 7 de Setembro, quando Bolsonaro puxou um coro de "imbroxável", em Brasília, e acentuou a imagem de um líder despreparado para conduzir uma nação complexa como o Brasil.

Porém, em Londres, Bolsonaro fez campanha eleitoral descaradamente, dentro da Embaixada Brasileira, em mais um ato de provável ilegalidade, e constrangeu diplomatas. Em Nova York, segundo o colunista Jami Chade, do UOL, o presidente tentará costurar apoios de líderes da extrema direita mundial.

Ou seja, são pequenas as chances de a agenda internacional de Bolsonaro provocar uma reviravolta eleitoral capaz de mudar radicalmente o cenário apontado pelas pesquisas. Segundo auxiliares do presidente, a batalha final terá mesmo de ser travada no Brasil, aumentando a rejeição de Lula e alertando o país até o último momento antes do primeiro turno para o que eles chamam de "risco PT".

Até lá, Bolsonaro seguirá atacando as pesquisas eleitorais como forma de evitar o voto estratégico em Lula. Nesta segunda-feira (19), o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, acusou o golpe e deu o tom, nas redes sociais, das linhas gerais da campanha bolsonarista para este momento de grande dificuldade do presidente: "Nosso voto não é útil. É o voto certo! Certo da vitória, pelo que é certo, para um Brasil que dá certo. Podem ter certeza: o certo vai vencer o errado!", escreveu ele no Twitter.

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