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Vazamentos da Lava Jato

"Algumas coisas eu posso ter dito", diz Moro sobre vazamento de mensagens

Hanrrikson de Andrade, Leandro Prazeres e Luciana Amaral

Do UOL, em Brasília

19/06/2019 10h13Atualizada em 10/09/2019 16h55

O ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) contestou hoje a autenticidade das mensagens publicadas pelo site The Intercept Brasil, mas confirmou que "algumas coisas" podem ter sido ditas por ele nas conversas com o procurador Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato.

Em audiência na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça do Senado), Moro relatou ter sido usuário do aplicativo de troca de mensagens Telegram por um "determinado período" em 2017, mas excluído o aplicativo depois que a imprensa norte-americana noticiou supostas invasões hackers no curso da corrida presidencial nos Estados Unidos, vencida por Donald Trump no ano anterior.

Por esse motivo, de acordo com o ministro, ele não teria o histórico de mensagens para confirmar ou não a autenticidade.

O que eu vejo ali, nas mensagens que foram divulgadas, tem algumas coisas que, eventualmente, eu possa ter dito. Tem algumas coisas que me causam estranheza
Sergio Moro, ministro da Justiça

Desde o vazamento das mensagens, Moro já adotou três estratégias para se referir ao caso. Ele já tratou os diálogos como "conversa normal", "descuido" e já se negou a atestar a veracidade dos diálogos divulgados.

O ministro Sergio Moro responde a perguntas sobre as mensagens que teriam sido trocadas por meio do aplicativo Telegram entre ele e procuradores da Lava Jato, à época em que era juiz encarregado de julgar os casos apurados pela operação - Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo - Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo
O ministro Sergio Moro responde na CCJ a perguntas sobre vazamentos
Imagem: Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo

Hoje, além de colocar em dúvida a veracidade das mensagens vazadas, Moro reafirmou que há trechos que podem ter sido "total ou parcialmente alterados".

"Mas o fato é que ainda que tenha alguma coisa verdadeira, essas mensagens podem ser total ou parcialmente adulteradas, às vezes até com mudança de trecho ou palavra para caracterizar uma situação de escândalo que, no fundo, é inexistente."

Moro afirmou já ter entregado o celular para a Polícia Federal e voltou a afirmar que a invasão hacker tem o objetivo de desestabilizar as operações de combate à corrupção. Ele ainda criticou o The Intercept por não apresentar todo o conteúdo das mensagens recebido.

"Veículo não se dignou a apresentar esse material. Tenho certeza de que, se não tiver adulterações das mensagens, não tem problema nenhum", disse, ao adicionar ser "normal uma discussão de logística" e que ele pode ter discutido isso com integrantes da Lava Jato sem ter cometido atos de imparcialidade.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro durante audiência na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), em Brasília  - Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo - Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro durante audiência na CCJ do Senado
Imagem: Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo

Tenho o péssimo costume de comprar celulares baratos, diz Moro

Moro foi questionado se autorizaria uma possível recuperação de dados no Telegram e afirmou que "essas mensagens não existem mais".

Ao senador Angelo Coronel (PSD-BA), autor da pergunta, o ministro respondeu que tinha um "péssimo costume" de comprar aparelhos mais baratos e com capacidade reduzida de armazenamento.

Por esse motivo, teria o hábito de apagar dados, o que incluía mensagens considerados por ele irrelevantes. Disse ainda que o suposto hacker tentou invadir a sua conta pessoal no Telegram e que nada encontrou.

"Ele entrou lá. Entrou no Telegram. Se tivesse alguma coisa eu tenho certeza que teria sido divulgado."

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