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'Isso foi um tiro de canhão', disse Torres em audiência após ser preso

Do UOL, em Brasília

23/01/2023 15h59Atualizada em 23/01/2023 19h54

O ex-secretário de Segurança Pública e ex-ministro da Justiça Anderson Torres afirmou em audiência de custódia que sua prisão foi como um "tiro de canhão" em seu peito e que os crimes pelos quais está respondendo são "coisas inimagináveis". A declaração consta no termo da oitiva, realizada no último dia 14 de janeiro, após Torres ser detido ao desembarcar dos EUA.

  • Leia a íntegra do termo da audiência de custódia.

"A audiência de custódia não é o local de falar nada sobre isso, mas quero dizer que não tenho nada a ver com os fatos. Isso foi um tiro de canhão no meu peito", disse Torres.

Isso foi um tiro de canhão no meu peito, no segundo dia de férias, acontece esse crime horrendo em Brasília, esse atentado contra o país e eu fui responsabilizado por isso"
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário da Segurança do DF

Durante a audiência, Torres disse que "jamais daria condições" de as invasões ocorrerem. "Eu sou profissional, sou técnico e jamais faria isso", disse ele.

A suspeita de omissão do ex-secretário, porém, foi apontada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, em razão da ausência de policiamento durante os ataques e a inércia das forças de segurança do DF em encerrar os acampamentos nas proximidades do quartel-general.

"Do jeito que eu saí, o que eu deixei assinado, eu deixei tranquilo, porque nem se caísse uma bomba em Brasília teria ocorrido o que ocorreu", afirmou.

A audiência de custódia é um instrumento na qual o preso, ao ser detido, tem a oportunidade de falar a um juiz, que avalia se houve ilegalidades na prisão. No caso de Torres, ela foi feita na tarde do dia 14 de janeiro — mais cedo, o ex-secretário havia sido preso no Aeroporto Internacional de Brasília.

Durante a oitiva, Torres disse que assumiu o Ministério da Justiça em um "momento delicado" entre os Poderes e que teria visitado os ministros do Supremo durante sua gestão no governo Bolsonaro para buscar "equilíbrio".

"Estou num momento em que eu, realmente, vendo ali os tipos penais que estão sendo imputados a mim, são coisas inimagináveis para uma pessoa como eu, então é muito difícil", disse. "Desculpe o desabafo, mas sendo acusado de terrorismo, golpe de Estado?! Pelo amor de Deus, o que está acontecendo?!"

Essa guerra que se criou no país, essa confusão entre os Poderes, essa guerra ideológica, eu não pertenço a isso, eu sou um cidadão equilibrado e essa conta eu não devo. Eu peço que essas imagens não saiam daqui"
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça

Torres não menciona a minuta de decreto encontrada em sua casa na qual se buscava instaurar um Estado de Defesa no Tribunal Superior Eleitoral. Tal medida seria inconstitucional.

O ex-secretário somente diz que "não tem um brasileiro no Brasil que não tenha ouvido um monte de loucuras após a eleição".

"Eu jamais questionei resultado de eleição, não tem uma manifestação minha nesse sentido", disse.

Em dezembro, o UOL mostrou que Torres endossou um pedido de investigação contra institutos de pesquisa assinado por Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido de Bolsonaro. Sem apresentar provas, o então ministro alegou "histórico de erros absurdos" dos institutos, citando somente pesquisas que colocavam Bolsonaro em segundo lugar nas intenções de voto.

Torres afirmou ainda que foi um "suplício" voltar ao Brasil — ele estava nos Estados Unidos quando teve a prisão decretada — e que comprou uma agem "caríssima" do próprio bolso.

"Foi um suplício chegar no Brasil sem problemas, escondido, escondendo a cabeça, foi um negócio horroroso, que nem em pesadelo", disse.

O depoimento de Torres à PF foi adiado para fevereiro. A oitiva do ex-secretário com os investigadores estava marcada para ocorrer hoje, às 10h30, mas foi remarcada para o dia 2 de fevereiro após a defesa obter o aos autos da investigação. Em depoimento na semana ada, o ex-ministro se calou.